23 dezembro 2013

Da noção

Não gosto de parvoíces. E as pessoas irem para a porta do Pingo Doce pedirem cabazes é parvo. Escreverem no livro de reclamações por causa disto é parvo. Eu não gosto de discriminações nem de me sentir injustiçada em relação aos outros. Mas lá por terem dado um cabaz a um desempregado, não quer dizer que agora vão sustentar todas as pessoas que vivem mal. O Pingo Doce não é uma instituição de caridade. Não é porque as pessoas acham que eles deviam dar, que eles vão efectivamente dar alguma coisa. Esta crise é muito chata, porque para além de todas coisas más que trouxe (mais impostos, mais pobreza, mais dívidas, menos trabalho, etc.), trouxe também a falta de noção.

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo em absoluto contigo!

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